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devolva o neruda que você me tomou e nunca leu

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parece que o negócio é juntar pequenas notas avulsas mesmo. atrasadas, as de hoje falam de leituras desarrumadas no ano descompassado que foi 2021. por aqui foram poucos os momentos em que algum som conseguiu fazer o tempo cantar junto direito. mas existe o respiro. e eu gostaria de dizer, sem tanto motivo, que ele também se transfigura num dueto que se encontra perfeitamente na maioria das circunstâncias. alcione e emílio santiago. como os dois se organizavam não sei explicar, mas falo deles porque fazem acontecer, como ninguém, a magia dos símbolos, conduzindo ao que a letra da música quer mostrar. em trocando em miúdos , por exemplo, é desse jeito.  é engraçado como o que tá por perto consegue absorver ou dialogar com o que se passa na nossa vida. qualquer coisa vira representação com rapidez. e, aqui, no caso do neruda, a gente precisa considerar também a entidade. fica ali, naquele objeto, tudo o que foi, tudo o que ainda é, dentro de um intervalo. o movimento e o sossego. o livro