Uma menção à Alice e ao monstro de Frankenstein, que moram ao lado da minha cama


Alice no país das maravilhas e Frankenstein estão na mesinha de cabeceira. São minhas leituras atuais (fora algumas outras obrigatórias). Alice era uma leitura conjunta e Frankenstein eu tinha certeza de que devoraria. Quando devo considerá-los abandonados?  

Esta pode ser uma homenagem a tudo que comecei e não terminei, sem gracinhas. Porque quero reverenciar a séria decisão de não trancar a última disciplina obrigatória que preciso cursar pra me formar ainda esse ano. Decidi ontem. Talvez não dê certo. Mas, quem sabe? Na verdade, escrever me ajuda a considerar outras opções.  

Demorei a lembrar o porquê de ter feito um rascunho sobre esse assunto. Era terça-feira da semana retrasada, eu estava embaixo do chuveiro e tive a sensação de que o momento em que o ímpeto de desistir seria maior que tudo tinha chegado. A sensação familiar e já esperada de querer pular fora de qualquer coisa que leve algum tempo pra ser feita (um conceito, claro, totalmente aleatório; as referências são horas, são anos). Vivi uma situação muito perturbadora nesse dia e a considerei de cara como uma confirmação de que eu estava no lugar errado. Que mania problemática de inventar sinais. 

Esse tipo de palpite que se disfarça de certeza, ou até de intuição, é uma doideira. Só faz confundir. É possível desistir e muitas vezes é a "coisa certa" a ser feita. Mas que sofrimento tentar decifrar a melhor escolha, porque tudo parece definitivo. E talvez seja. 

Pode ser que essas noias tenham a ver com o distanciamento da consciência do que se gosta, de quem se é, de verdade. O que é importante pra alguém, o que torna a pessoa ela mesma? E parece que quando você precisa dispor de muito esforço pra responder a essas perguntas, e na maioria das vezes não chega a lugar nenhum, você se sente perdida, deslocada, inconveniente...tudo está errado. Uma pessoa estranha a todos os lugares. Provavelmente o negócio é entender de onde isso vem.

Sempre repito a história, até pra mim mesma, de que saí do curso de Letras quando já tinha concluído mais da metade da graduação porque fiquei apavorada com a ideia de ser professora. A verdade é que eu nem sei se esse foi o motivo. 

Mas me incomoda a ideia de que fui mediana em muitas coisas que julguei importantes em algum momento porque simplesmente não consegui me dedicar mais a elas. E isso gerou um ciclo vicioso que só tem como conclusão a desistência. "Talvez não seja mesmo pra mim". Agora, como é que a gente sabe dessas coisas? 

Parece piada, por exemplo, que eu não admita fazer alguma coisa sem prestar total atenção àquilo.

É difícil, são tantos retornos. Um processo ora contínuo, ora descontínuo, de destruição, destralhamento e construção daquilo e de quem você é enquanto faz aquilo. Como a escrita. A gente vai aprendendo no caminho, fazendo, observando, recusando, refazendo. Muitas vezes é muito muito muito difícil. Mas não é porque é difícil que não merece ser feito. Parar por quê?

E por que não parar também? Acho que em maus momentos essa é uma armadilha perigosa pra caramba. Como a gente se justifica? Pra nós mesmas, digo.

Faz tempo que penso em retomar algumas coisas. Que podem parecer muito diferentes nessa nova visita, eu sei. Mas tenho olhado pra algumas delas na estante e acho que merecem ser ao menos lembradas.  

Tudo o que eu vou falar sobre os livros que comecei a ler (alguns deles mais de uma vez) e não continuei até o final se relaciona com a questão de estabelecer compromissos. Isso pesa muito. Nesse caso, de verdade, está além do que é vontade. Porque a vontade existe, sabemos. 

Como sobre a maioria das coisas, não tem uma explicação satisfatória que eu possa dar. Por que nada foi de propósito.

Esses são os livros sem fim que eu consigo ver daqui:

As veias abertas da América Latina (Eduardo Galeano)

L&PM Pocket, 2016

400 páginas

América Latina - Condições econômicas; Condições Sociais


Não lembro se um amigo me contou que estava lendo ou se ele postou uma foto do livro no Instagram e eu perguntei se podia me emprestar. Na época, tudo o que eu fazia tinha a ver com questões de identidades latino-americanas e ‘As veias abertas da América Latina’ aparecia muito pra mim. Tentei ler esse livro algumas vezes. Mas aconteceu o que acontece na maioria das vezes em que me comprometo a ler livros de não ficção: assumo o compromisso nos 4 primeiros dias, depois começo a faltar. O problema é meu. Acho que era 2019. Meu amigo foi morar em outro estado. Agora ele voltou e eu ainda não terminei de ler. Seria de bom tom me oferecer pra devolver o livro antes que ele se mude de novo? 

O livro dos abraços (Eduardo Galeano) 

L&PM Pocket, 2020

272 páginas

Ficção uruguaia

Ganhei esse livro da minha tia no natal de 2020. Ela foi muito atenciosa. Lembro que era uma delícia ler um texto por dia (às vezes mais de um por dia, veja só). Em algum momento, quando eu usava um daqueles aplicativos de conexões com pessoas de qualquer lugar do mundo, conversava sobre algumas histórias com um colega que tinha o espanhol como língua nativa. Devo ter parado porque as palavras de Eduardo Galeano, além de tudo, combinam com brilho no olhar. Mas vez ou outra volto a alguma página, como quando Helen comentou sobre Pablo Neruda aqui no Gabinetes. 

 

Neruda/1

Estuve en Isla Negra, en la casa que fue, que es, de Pablo Neruda.

Estaba prohibida la entrada. Una empalizada de madera rodeaba la casa. Allí, la gente había grabado sus mensajes al poeta. No habían dejado ni un pedacito de madera sin cubrir. Todos le hablaban como si estuviera vivo. Con lápices o puntas de clavos, cada cual había encontrado su manera de decirle - gracias.

Yo también encontré, sin palabras, mi manera. Y entré sin entrar. Y en silencio estuvimos conversando vinos, el poeta y yo, calladamente hablando de mares y de amares y de alguna pócima infalible contra la calvicie. Compartimos unos camarones al pil-pil y un prodigioso pastel de jaibas y otras maravillas de esas que alegran el alma y la barriga, que son, como él bien sabe, dos nombres de la misma cosa.

Varias veces alzamos nuestros vasos de buen vino, y un viento salado nos golpeaba la cara, y todo fue una ceremonia de maldición de la dictadura, aquella lanza negra clavada en su costado, aquel dolor de la gran puta, y todo fue también una ceremonia de celebración de la vida, bella y efímera como los altares de flores y los amores de paso.


Carmilla: a vampira de Karnstein (Joseph Sheridan Le Fanu)

Principis, 2021

128 páginas

Tradutor: Lucas Montenegro

Literatura irlandesa; Ficção; Terror

Meu primo gêmeo, que mora longe e é uma versão 2.0 minha, além de escrever, traduz. Ele traduziu livros como Agnes Grey (que li ano passado) e Carmilla. Tenho interesse por essa história há um tempo e fui inventar de começar a ler à noite, pouco antes de deitar. Subestimei minhas questões com dormir sozinha e alguma coisa no capítulo chamado ‘Primeiro assombro’ me assombrou. E não tem nada demais nessa parte! Nada! Depois decidi começar a levar o livro na bolsa pra tentar ler de manhã antes das aulas e nos intervalos, mas, como sempre, não deu certo. Mais um que chega na época em que eu não estou prestando pra muita coisa.  

1984 (George Orwell)

Companhia das Letras, 2009

414 páginas

Tradutores: Alexandre Hubner e Heloisa Jahn

Romance inglês

De 2015, quando minha amiga me emprestou ‘1984’, pra cá, já devo ter começado a ler esse livro umas cinco vezes. E é engraçado pensar nos contextos. Em todas as vezes eu estava aproveitando muito a leitura, mas aí, quando via, já fazia 100 dias que não encostava nele. Essas coisas são engraçadas, porque adoro George Orwell e geralmente só preciso de um contato com o autor para entender que cada palavra escrita por ele vai ser importante de alguma forma pra mim. Eu estava no 2º ano do ensino médio quando li ‘A fazenda dos animais’ e foi sensacional. ‘1984’ tem tudo o que eu adoro ler. Antigamente eu me apegava mais aos livros. É triste perceber que perdi um pouco disso. 

O nome da rosa (Umberto Eco)

Nova Fronteira, 1983

562 páginas

Tradutores: Aurora Bernadini e Homero Freitas de Andrade

Romance italiano

Uma amiga me emprestou há alguns anos. Numa época em que eu já estava abandonando as Letras, mas ainda vivia em mim um entusiasmo pelo latim. Lembro com frequência de trechos específicos. É um livro que me instiga muito e no início da leitura, até algumas muitas páginas depois, eu não vivia outra realidade. Sei exatamente como me sentia ao ler. Também ajudava toda a referência do filme que tinha visto na escola anos antes. Mas talvez por levar muito tempo fazendo pesquisas minuciosas, às vezes sobre parágrafos curtíssimos, parei de ler. 

Recordações do Escrivão Isaías Caminha (Lima Barreto)

Ediouro, 1989

137 páginas

Esse é o meu não terminado favorito. Tenho ótimas lembranças de quando li ‘Clara dos Anjos’ na escola e essa experiência me fez estar sempre em uma posição de admiração em relação ao Sr. Lima Barreto. Escutei alguém falar do jornalismo como um tema da obra e era uma época em que eu questionava a prática jornalística a cada segundo. Quis muito ler. Quis muito ler mais de uma vez. Cada palavra foi um deleite. Mas este autor merece uma espectadora com uma cabeça minimamente equilibrada que seja. 

Deus escreve direito por linhas tortas, dizem. Será mesmo isso ou será de lamentar que a felicidade vulgar tenha afogado, asfixiado um espírito tão singular? Quem sabe lá? Para mim, no entanto, sem acreditar na intervenção de nenhuma Dejanira, sou de opinião que ele está vestindo a túnica de Néssus da Sociedade. p. 23

Ensinando a transgredir (bell hooks) 

WMF Martins Fontes, 2017

273 páginas

Tradutor: Marcelo Brandão Cipolla

Ensino; Feminismo e educação; Pedagogia crítica

Nos últimos dias uma amiga comentou que teve experiências complicadas lendo algumas obras de bell hooks. E eu fiquei tentando pensar no porquê de não ter terminado de ler ‘Ensinando a transgredir’. Um dos meus palpites é que eu estava começando a ceder à ideia da licenciatura como possibilidade. Mas é provável que eu só não tenha conseguido seguir o "cronograma" que criei. Parece que essa não é mesmo uma boa ideia. Pretendo lê-lo o quanto antes. Esse texto desperta umas coisas importantes na cabeça de quem está envolvido com a Educação, seja em que posição for. É um bom amigo num momento como este. 

Um teto todo seu (Virginia Woolf) 

Tordesilhas, 2014

189 páginas

Tradutores: Bia Nunes de Sousa e Glauco Mattoso

Mulheres e literatura - Inglaterra

A qualidade das páginas dessa edição cria um marcador do tempo que eu levo não lendo esse livro. Tentei mais de uma vez, até com uma versão em áudio, mas talvez não seja a hora. Mas lembro de tudo das 30 páginas que li. Principalmente das impressões e descrições sobre o espaço ao redor dela. Talvez seja a hora, na verdade. 

Razão e sensibilidade (Jane Austen)

Penguin Companhia das Letras, 2012

504 páginas

Tradutor: Alexandre Barbosa de Souza

Ficção inglesa

Esse livro é o campeão. Um presente que eu sugeri que minha mãe desse à minha irmã de amigo secreto em [2017]? O maior símbolo do que é um objeto que me acompanha sem que eu saiba por completo tudo o que ele diz. Já fui até a metade de ‘Razão e Sensibilidade’ mais de quatro vezes. Também vem dele uma breve certeza que tenho sobre não gostar de reler partes que eu já havia lido de um livro só pra dar continuidade à leitura. Mas, olha, eu gosto tanto de Jane Austen, que todas as vezes que vejo esse livro na estante fico triste.  

Contos novos (Mário de Andrade)

Nova Fronteira, 2012

152 páginas

Conto brasileiro

Eu sempre recorro à Frederico Paciência. Lembro de uma colega de turma (ela era mais velha e sempre estávamos no mesmo grupo de trabalhos) que nas aulas de Teoria da Literatura II ficava super inquieta com os temas que o professor trazia. "Por que ele recomenda esses livros, hein?" - fazendo referência a ‘Um copo de cólera’, de Raduan Nassar. Uma figura, ela! 

Essa edição de ‘Contos novos’ é da coleção saraiva de bolso. Lembro quando comprei e também quando comecei a tradição de sempre ler os mesmos dois contos. Vez ou outra pego o livro, com vontade de descobrir se posso ter com as outras histórias essa relação que tenho com Frederico Paciência. Mas, por dias, só consigo pensar na solaridade escandalosa dele, em Maria e no falsamente solitário, Juca.

O morro dos ventos uivantes (Emily Brontë)

Nova Fronteira, 2011

362 páginas

Tradutor: David Jardim Júnior

Romance inglês

Outro caso complicado. Ainda quero entender qual é a desse livro comigo. Li até a metade três vezes. Não sei se gosto da história, não sei se gosto dos personagens, mas algo me atrai. Talvez um dia eu descubra. Essa edição é tão fofa, não é possível.

Cartas a um jovem poeta (Rainer Maria Rilke)

L&PM, 2021

96 páginas

Tradutor: Pedro Süssekind

Literatura austríaca - Cartas

Sempre que tenho a oportunidade, coloco esse livro na bolsa. É como um amuleto, coisa de superstição. Derramei, sem querer, claro, café com leite em cima e eu nem bebo café. Um desastre. Ele apareceu em um momento em que eu tinha a necessidade de escrever, mas não tinha ânimo, precisava me inspirar em alguém ou em algo, e, nesse caso, escolhi as ‘Cartas a um jovem poeta’. Esse livro também me lembra muito uma cena do filme ‘Mudança de Hábito 2’, o que sempre me deixa feliz. Mas não li como esperava. Talvez em outra oportunidade, quando as expectativas diminuírem.

Morte em Veneza (Thomas Mann) 

Nova Fronteira, 2011

90 páginas

Tradutora: Eloísa Ferreira Araújo Silva

Ficção alemã

Encharquei esse livro de álcool uma vez, sem querer, claro. As páginas hoje são todas onduladas. Gosto dessa marca no objeto. Eu e uma amiga compramos juntas os exemplares que nos chamaram atenção, em 2016. Thomas Mann era a sensação nos canais de Youtube que eu acompanhava na época. Henrique Junio, Tati Feltrin…Combinamos de ler ‘Morte em Veneza’ juntas. Lembro da sensação prazerosa nos momentos de leitura, mas nada além disso. Acho que cansei de ler à mesa pra escrever no livro. Também é outro que tem post-its indicando a quantidade de páginas a serem lidas a cada dia. 

A emparedada da Rua Nova (Carneiro Vilela)

Editora Cepe, 2013

518 páginas

Ficção brasileira - Pernambuco

Adoro a editora Cepe, principalmente as publicações dos livros vencedores dos prêmios literários. Mas, olha, ter acesso à ‘Emparedada da Rua Nova’ foi uma aventura. O objeto por si só já é chamativo; os títulos das partes e do epílogo também despertam curiosidade. Mas o contexto histórico, social - que remonta a uma região específica do Recife nos anos 1860 -, interferindo na dinâmica dos personagens, é a chave. Pelo menos até onde li.  Há quem me chame de bairrista por manter esse interesse.

1987: de fato, de direito e de cabeça (André Galindo e Cassio Zirpoli)

Onze Cultural, 2017

276 páginas

Como rubro-negra da Ilha do Retiro e entusiasta do jornalismo esportivo de qualidade, ter acesso a um livro como esse é um prazer incomparável. Os registros, tanto de texto quanto fotográficos, são sensacionais. Também gosto muito dos autores. É a história dos campeões contada mais uma vez e eu quero voltar a ela. Os flamenguistas que esperneiem. 

Spinetta: ruido de magia (Sergio Marchi)

Editora Planeta, 2019

774 páginas

Biografía; Música

Acho que esse é o único livro da lista que tem uma explicação sobre eu ter parado de ler. Eu já tinha reparado, durante a leitura, a repetição de alguns estereótipos por parte do autor, que é jornalista. Não é um ponto fundamental do livro, mas sempre me incomodava demais. E aí, quando cheguei na parte em que dei uma parada na leitura, começaram os jogos da libertadores. Times de futebol brasileiros jogando contra times argentinos. Foi um show de racismo e xenofobia a cada dois dias. Peguei abuso de argentinos no geral, principalmente pela falta de posicionamento e, tendo uma atitude totalmente racional, não quis ler mais uma palavra em espanhol sobre Spinetta, de quem sou fã. 

Sócrates: a história e as histórias do jogador mais original do futebol brasileiro (Tom Cardoso)

Editora Objetiva, 2014 

246 páginas 

Jogadores de futebol - Brasil - Biografia

Gosto muito de biografias. Nos últimos tempos eu e meu pai temos conversado muito sobre Sócrates. Ano passado demos de presente à ele essa biografia. E ele quis que eu lesse primeiro. E que leitura prazerosa, principalmente no início. Nunca perco a oportunidade de falar sobre a história dos nomes de Sócrates e de seus irmãos. Estava acontecendo a copa ano passado quando parei de ler. 

Muito além do corpo (Luzilá Gonçalves Ferreira) 

Editora Cepe, 2016

115 páginas

Ficção brasileira - Pernambuco

Os livros da Cepe têm algo de sedução. Também são um ponto de renovação de assunto e identificação em uma grande amizade minha. ‘Muito além do corpo’ é a materialização disso tudo. Comprei esse livro em uma bienal, no estande da Cepe, com a amiga com quem compartilho o interesse. Alguns anos depois, em outra bienal, com outra amiga, vi Luzilá no estande da Cepe. Fiquei feliz, pensei em ir cumprimentá-la, mas confesso que a vergonha de ainda não ter lido o livro me fez fazer algum comentário e seguir andando. Ainda não sei bem do que se trata, mas parece ser desses livros que você precisa abrir bem os braços pra conhecer.  


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Falar sobre esses livros que estão incompletos na minha cabeça me faz lembrar de como o prazer de ler aconteceu em cada momento. Das formas como aproveitamos as histórias, o apego às possibilidades, ainda que sem conhecer todas páginas. Escrevendo, comecei a achar que era a hora de ler todos eles. Pode ter a ver com aquela ideia de que o que já foi um dia parece muito melhor do que realmente é. Mas, nesse caso, acho que não. Ainda tenho apego. Só que sou uma leitora inconsistente quando gostaria de não o ser. É um pouco frustrante. Faz tempo que não leio. Acho que fugi do tema. Vou sair antes que eu precise termi

 

Comentários

  1. Alguns desses títulos estão na minha lista para ler. Acho que essa é maior do que a lista de livros abandonados, porque eu só não lembro quais livros são esses que parei... só parei... Mas certamente inda continuam na lista de "quero ler". Quem sabe um dia, ou talvez nunca. Alice no pais das maravilhas é um que comprei pra ler e nunca terminei, todas as vezes que penso nele eu penso que poderia retomar a leitura, mas a falta de comprometimento e o abismo entre pensar e fazer, me impedem de concluir essa tarefa.

    Eu digo que sou de veneta, hoje to super empolgada e lendo bastante, amanhã essa pessoa nunca nem existiu. Talvez eu seja só uma acumuladora de pdf e viciada em fazer listas.

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