Meu limite é aqui, infelizmente: entre razões e emoções :(:
O compartilhamento de música aqui em casa acontece de dois jeitos. Um é a escuta coletiva (na sala, na mesa, em festa, em encontros marcados…), quando a escolha é unânime, o volume do gostar da banda/artista é parecido, mesmo existindo a parte do relacionamento individual com aquelas músicas. A tietagem é colaborativa, todo mundo criando o papel do artista na nossa vida. No outro jeito a banda começa como uma propriedade privada , de uma pessoa só e, depois, com o tempo, é anunciada e aí chega junto quem quiser. É engraçado perceber o momento em que o som antes só tocado nos cantos mais undergrounds de casa, passa a ser cantarolado em público, exibido na tv, no celular, no rádio. As chances de virar um caso de escuta coletiva são grandes. Exemplos: compartilhamos, todas, grandes amores por Stevie Wonder. Por Ana Carolina, claro. Painho ouviu gritar e virou fã de Jeff Buckley. E mainha, com uma certa demora, agora é fã de NX Zero. Isso pode ter um pouco a ver com o fato de eu não calar...